Qual a Diferença Entre Adubo Orgânico e Químico?

Já parou para observar como as pessoas estão voltadas para a natureza? Para a necessidade de um contato maior e frequente com o verde? Ainda que falte espaço ou algo impeça de ter um jardim externo, é possível trazer o verde para dentro de casa através de vasos, um mini jardim, uma parede verde ou simplesmente um arranjo floral sob a mesa da sala.
E existem inúmeros tipos de plantas, basta escolher a ideal para aquele determinado ambiente, atentando para os devidos cuidados que são necessários para o seu cultivo.

Esses cuidados são referentes à luminosidade do local, às regas regulares, à escolha da espécie certa, à terra utilizada e, principalmente, aos cuidados com a nutrição (adubação), para que elas possam estar sempre bonitas e saudáveis.

Imagem de Joke vander Leij

Os adubos podem ser divididos em dois tipos: orgânicos (naturais) e inorgânicos (químicos). Independentemente do tipo de adubação, o objetivo será sempre fornecer nutrientes, como os elementos NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), dentre outros macros e micros nutrientes, para as plantas.

Imagem de Ekaterina Ershova

A principal diferença entre os adubos naturais e os químicos é o tempo de absorção dos nutrientes. Com a fertilização orgânica, as plantas absorvem os minerais de maneira mais lenta; já com a adubação inorgânica essa absorção é mais rápida — no entanto, a atuação do adubo orgânico é mais duradoura.

O adubo orgânico é composto de matéria de origem vegetal ou animal e melhora a qualidade da terra, privilegiando a oxigenação das raízes. Alguns exemplos: húmus de minhoca, esterco de gado, torta de mamona ou ate mesmo material resultante de compostagem. 

Os adubos químicos são oriundos da extração de minérios. Seus nutrientes já começam a ser absorvidos pelas plantas desde o momento da adubação e o que não é absorvido, acaba sendo desperdiçado. Exemplos desse tipo de adubo: NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), Ureia, Superfosfatos, etc.

É necessário um certo cuidado no uso dos adubos químicos porque sempre corre o risco de superdosagem, que pode prejudicar a planta e o solo. Devem-se seguir as instruções do fabricante à risca! Nunca a mais do que é sugerido para a sua aplicação.

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Um outro ponto é que os adubos químicos devem ser utilizados nas plantas ornamentais. Já naquelas que são para o consumo, como: hortaliças, verduras, frutas, temperos e ervas aromáticas, o uso de adubos orgânicos é infinitamente mais saudável. E nos jardins, eles ainda evitam a contaminação do solo e, por consequência, dos lençóis freáticos pelos elementos químicos.

Encontramos os dois tipos na forma sólida (hidrossolúveis) e líquida. 

Então se o objetivo é uma nutrição rápida, os adubos químicos são mais eficazes. Mas se você prefere uma maneira natural, saudável e sem preocupação com o tempo, os orgânicos são excelentes! E sua saúde agradece. 

Tenho certeza que agora você já sabe qual o tipo de adubo ideal para cada situação, então vai logo lá na categoria de adubos e escolhe aquele adubo top para suas plantinhas. Plante Mais Saúde!

AUTORA: PAULA CONRADO
DATA: 05/07/2021

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