Os Diferentes Tipos De Solos

Há cerca de 4,5 bilhões de anos, o magma começou seu processo de resfriamento resultando no que hoje conhecemos como crosta terrestre. Essa crosta, ao longo de outros milhares de anos, sofreu modificações devido às intempéries:
chuva, vento, oscilações bruscas de temperatura, etc. Tais transformações, juntamente com a decomposição de matéria orgânica, ação de microrganismos e afins, resultaram no que podemos definir como solo.

O solo, nada mais é que um acúmulo de rochas desgastadas, misturadas a água, gases e materiais orgânicos em decomposição que vão se depositando em camadas.

No site da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) encontramos as seguintes informações: “O Brasil possui uma grande diversidade de solos em sua extensão continental, decorrente da ampla diversidade de pedoambientes e de fatores de formação do solo. Nas 13 classes de solos contidas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), constata-se a influência desses fatores através da grande variabilidade das características químicas, físicas e morfológicas.” E mais: “Predominam os Latossolos, Argissolos e Neossolos, que no conjunto se distribuem em aproximadamente 70% do território nacional.”

Devemos identificar o tipo de solo para podermos entender que espécies vegetais poderão ser cultivadas em determinado local e quais técnicas ou elementos deverão ser adicionados para ajustarmos o solo ao efeito desejado. Lembrando que cada espécie tem necessidades específicas para a sua sobrevivência.

Imagem de Muffin

E na prática? Como identificar o tipo de solo que temos em nosso quintal? Nem todas as pessoas têm acesso a laboratórios ou especialistas que possam identificar o tipo exato do solo e toda sua composição, e nem precisa disso tudo! De acordo com algumas características podemos identificar o tipo de solo que temos à disposição. Observando a cor, textura, granulometria, porosidade, etc. Com esses dados podemos classificar os solos em três tipos que funcionam como base para outros tantos tipos que encontramos na natureza. São eles: areia, argila e humoso (orgânico). 

Areia: suas partículas são grandes, soltas e de fácil erosão. Solo bastante permeável, muito poroso, a água percorre facilmente levando os elementos químicos. É considerado um solo “pobre” quimicamente falando, já que não consegue reter os nutrientes que são “lavados” mais facilmente.

Argiloso: suas partículas são bem pequenas, finas e coesas. A água tem mais dificuldade para infiltrar. No Brasil, tende a ser mais ácido por conta da maior quantidade de óxido de ferro em sua composição. Sua superfície retém água, forma uma lama e racha quando está seco.

Humoso ou orgânico: solo ideal para plantio da maioria das plantas. De cor escura, devido à quantidade de matéria orgânica, ele é extremamente fértil. É um solo solto, poroso, absorve água e retém nutrientes na medida certa. 

Isso não quer dizer que só temos esses três tipos de solos sob nossos pés. A depender da região e todas as suas características climáticas, esses materiais ocorrem em maior ou menor quantidade, misturando-se entre si e a outros elementos. 

Com esses dados, dá para ter uma ideia de que tipo de solo se assemelha e buscar enriquecê-lo, corrigi-lo, prepará-lo para se ter uma planta saudável e que se desenvolva bem. Conseguimos um bom resultado misturando com outro solo, adubos e condicionadores de solo.

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E aí já sabe qual o tipo de solo ideal para sua planta? Então entra lá na categoria de Insumos, e veja os diversos tipos de substratos preparados que temos. Plante Mais Saúde!

AUTORA: ISABELA CONRADO
DATA: 21/05/2021

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